sábado, 2 de julho de 2016

Adaptação II

A adaptação, apesar de envolver mudanças, não significa anulação ou partir do zero. Não se trata de formatar o HD.
É mais um movimento de aproximação, de incorporação de elementos, de reorganização do que já existe de forma criativa.
É usar a roupa do outro do seu jeito.
Ou a sua roupa do jeito do outro.
É olhar com empatia.
É construir.
Adaptar-se, num relacionamento, por exemplo, é conviver com a diferença, não apenas observando ou tolerando, mas tentando compreendê-la como parte daquela pessoa que você gosta.
Tentando vivê-la e incorporando-a a quem você é.
Dessa incorporação pode surgir o novo.

Um mais um serão três, quatro...mil!

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Adaptação

Fala-se muito que o mais forte tende a vencer, nessa grande e misteriosa trama da vida. Mas, geralmente, quem tende a vencer, a se perpetuar, a ser feliz, é quem melhor se adapta (ideia básica de Darwin).
Não há fraqueza na adaptação. Não há covardia. Não há condescendência. Muito menos subserviência.
A adaptação é resultado de uma avaliação de riscos, de cenários, de tendências.
Exige flexibilidade e boa dose de simpatia à mudança.
Demanda admitir que o outro lado pode estar ou ser melhor.
Impõe humildade e reconhecimento de fraquezas.
Impõe ser forte para lidar com o novo e com as resistências.
Adaptar-se pode ser uma grande oportunidade.

Adaptar-se pode ser “renascer-se”!

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Facilidades

Sim!
É muito fácil falar!
Mas você consegue ao menos tentar?
Um pequeno passo diferente, que seja... Nada muito assustador ou dramático. Nada radical. Apenas algo bem diferente.
Coloque o relógio no outro pulso.
Entre por outra porta.
Cumprimente um estranho.

Comece a acostumar o seu cérebro a experimentar além das facilidades...

terça-feira, 28 de junho de 2016

É tudo sobre você

Geralmente buscamos as opiniões ou os conselhos de outras pessoas quando estamos em dúvida sobre algum rumo a tomar, ou sobre a adequação de determinados comportamentos, ou sobre o comportamento de outras pessoas para conosco. Ou seja, na dúvida, os outros são boas saídas para a ansiedade percebida.
É claro que o alívio é grande e, em algumas vezes, quase imediato. Somos seres sociais.
Ser ouvido e ouvir o que o outro pensa sobre nós, é bom, conforta e traz esperança.
Mas a verdade é que em meia hora, ou em um dia, o conforto vai embora e a ansiedade volta, com as mesmas incertezas e pensamentos – já aprendemos que o cérebro não cessa de fazer sua tarefa!
Ele não para de pensar porque geralmente sabe a resposta. Ele já possui uma resposta pronta, que é a primeira que ele conseguiu formular quando se deparou com algum problema para resolver. Qualquer percepção de problema, de falta, de ameaça, é percebida pelo cérebro como algo que precisa de uma resposta urgente.
O cérebro, então, evoca informações preexistentes, conscientes e inconscientes, e produz uma resposta. Alguns chamam a essa primeira resposta de intuição.
A intuição fica, então, por um bom tempo povoando os pensamentos e ela é, provavelmente, a melhor resposta para o problema. Não a resposta do outro, que possui, ele próprio, suas intuições, resultado de informações conscientes e inconscientes sobre você e sobre o mundo (dele).
Ouça sua própria intuição. Deixe ela crescer. Você conhece bem todas as suas fraquezas e todas as suas forças. Você não precisa que falem disso para você. Você não precisa da opinião de ninguém: você quer ouvir o que você quer ouvir.
Você sabe o caminho a tomar. Você sabe o que deve melhorar. Você sabe.
É tudo sobre você.

A conversa é sua com você.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

A qualidade dos pensamentos

O coração bombeia o sangue. Os ouvidos captam estímulos sonoros. A língua capta sabores. Cada parte do corpo é especializada em determinada função.
O cérebro pensa.
Já reparou como já acordamos com alguns pensamentos? Pode ser algo que já estávamos pensando na noite anterior, uma lista das obrigações do dia ou algum problema específico que, conforme nosso cérebro interpreta, precisa ser resolvido.
Uma das funções do cérebro é pensar. E ele adora resolver problemas.
A questão central é que pensamentos evocam emoções e, geralmente, as emoções que são despertadas com problemas a resolver são negativas.
Quando o cérebro se apega a algum pensamento que desperta emoções negativas todo o corpo sofre. A tendência é que todas as demais interpretações acerca da realidade percebida sejam negativas.
Qual a saída?
Vigiar a qualidade dos pensamentos. Não deixar que pensamentos que trazem emoções ruins ganhem espaço e tempo no nosso dia. Mude o foco. Mude de pensamento. Traga à lembrança algo de bom. Foque na solução, e não no problema. Engane seu cérebro.
Com o tempo, pensamentos de pouca qualidade vão perdendo espaço e os de boa qualidade vão tomando conta de sua interpretação do mundo.

Seu corpo agradecerá, as pessoas próximas agradecerão.