sábado, 6 de agosto de 2016

Compartir!

A convivência não é fácil. Exige reconhecer e aceitar a diferença. Exige observar para compreender. Pede para ser compreendida também. Demanda compaixão, empatia e generosidade. Compartir, ou compartilhar, exige uma boa dose de amor – daquele amor que mantem nossa espécie seguindo.
Olhar o outro, com seus cheiros, suas manias, suas fragilidades e forças, nos permite sentir a essência do ser humano. O quanto somos, todos nós, frágeis em nossa natureza e em nossa intimidade.
Compartilhar espaços, casas, trabalho, ideias, pede um pouco de coragem também. Para tentar se reconhecer no outro. Para lembrar que todos possuem uma história, a qual nem sempre conhecemos.
Quando aceitamos que o outro possui justificativas para ser o que é, possui uma história que o trouxe até aqui, é um humano, tão forte e tão frágil quanto nós, os espaços vão ficando mais confortáveis e amplos, bons para se compartilhar. Trocar experiências, experimentar rotinas diferentes, ver o mundo com outras lentes: entre tantas outras riquezas, é o que permite o compartir!
Compartilhar não é se fundir. Compartilhar é conviver.

Bora compartir!

(para os amigos generosos de Conil de la Frontera)