sexta-feira, 8 de julho de 2016

Escolha hoje uma única coisa

Hoje eu lhe ofereço um desafio.
Escolha, hoje, uma única coisa nova que você gostaria de aprender. A primeira coisa que vier à sua cabeça será a escolha de hoje!
Não deixe que sua mente lhe leve às dificuldades, aos problemas para organizar o tempo, à falta de dinheiro ou mesmo ao nível de dificuldade envolvidos.
Agora, sua tarefa é pesquisar sobre essa coisa nova a ser aprendida. Apenas com o espírito de curiosidade...sem a menor pretensão de realmente fazer...
Deixe sua mente brincar com as ideias.
Toda a vez que um pensamento contrário vier à tona, afaste-o, lembrando que você apenas está divertindo o cérebro... nada mais.
Faça isso hoje.

Escolha hoje uma única coisa.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Tensão

Um certo grande terapeuta de casais uma vez me disse que relacionamentos são como molas, que são feitas para serem tensionadas e para se adaptarem aos mais diversos tipos de tensão. Mas, elas devem ter essa tensão aliviada, sempre, a fim de manter sua propriedade adaptativa.
Uma mola que passa muito tempo tensionada perde a capacidade de voltar ao seu estado original. Ela se desgasta mais rápido.
Com os relacionamentos há um movimento parecido.
Eles suportam certa dose de tensão, sendo, inclusive, importante que esses estados ocorram vez ou outra. Como já vimos, nosso cérebro precisa de estímulos diferentes para resignificar sentimentos e emoções.
Por outro lado, relacionamentos nos quais a tensão é constante perdem a capacidade adaptativa e a estabilidade muito rápido. Perdem a força.
Não exija tanto, o tempo todo.
Depois de um período de tensão, relaxe.
Crie a situação de aliviar a tensão.
Antes que a mola perca sua força para mantê-los ligados.

Antes que a corda se rompa.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Desencontros

Ouvindo de um lado mulheres buscando um amor e, do outro lado, homens, igualmente com esse objetivo, penso no quanto há um grande desencontro no percurso dos relacionamentos, e no quanto, quando há um encontro bem-sucedido, trata-se de uma feliz coincidência!

Muitos homens e mulheres querem encontrar alguém para um relacionamento duradouro, feliz e monogâmico. Como fazer com que se encontrem?
E se encontrando, como fazer com que saibam da abertura de cada um para um relacionamento desse tipo?
E sabendo da abertura, como fazer com que baixem a guarda?
E baixando a guarda, como fazer com que joguem o jogo do amor de forma lúdica e não competitiva?

E depois de um tempo, como fazer para que se lembrem que o que têm hoje é exatamente o que mais queriam no passado?

domingo, 3 de julho de 2016

Ressignifique

Quando você pensa em um relacionamento que terminou, geralmente lembra das coisas ruins. Mesmo estando num relacionamento, coisas marcantes constantemente são as mais dolorosas e você, com frequência, volta a essas memórias ruins quando as coisas vão mal, o que piora sensivelmente sua análise da nova situação.
Mas o peso diferenciado e a ênfase dada aos sentimentos e acontecimentos ruins não acontecem apenas na esfera dos relacionamentos. Já reparou como somos atraídos por notícias ruins? Para ver imagens de catástrofes? Observou como nos noticiários a maior parte do tempo é direcionada para notícias negativas?
Por que damos esse espaço especial ao que é doloroso ou causa sentimentos negativos?
Essa característica que hoje pode ser considerada deletéria é uma das responsáveis por ainda estarmos no mundo natural. Nossos antepassados mais antigos, que habitavam um mundo perigoso e muitas vezes inóspito, guardavam as memórias do que era perigoso para evitar novas situações similares e para reconhecerem as situações ameaçadoras caso estivessem acontecendo novamente.
Hoje, as situações que colocariam em perigo nossa espécie são de outra natureza. Mas, mesmo assim, esse traço da nossa evolução como seres humanos continua a nos acompanhar.
Tente treinar o seu cérebro a mudar o foco. No relacionamento que acabou, busque as tantas coisas boas que aconteceram*.
No relacionamento atual, dê atenção às coisas positivas.
Resignifique.
Veja diferente. Não acompanhe a programação que jogam na sua cara. Busque você a informação.
Defina você o que é ameaça para a sua vida.
Reprograme.



*(se nada de bom aconteceu, vale questionar os motivos que levaram a ficar num relacionamento assim)