Você pode não gostar
de um papel de parede. Neste caso, você pode rasgá-lo e colocar outro no lugar.
Você tem todo o
direito de não gostar de uma comida. Então, você pode cuspir a comida ou
jogá-la fora, no lixo.
É totalmente
aceitável que você não goste de uma roupa. Jogue-a numa fogueira para que
queime, se quiser.
Também é possível que
você odeie uma ideia. Destrua a ideia, arranque dos seus pensamentos,
despreze-a.
Mas e se você não
gostar de uma pessoa?
Não gostar da comida
de uma pessoa?
E se você não gostar
da roupa de uma pessoa?
E se você odiar as
ideias de uma pessoa?
Eu peço, imploro:
Não rasgue uma pessoa
como um papel;
Não cuspa em uma
pessoa, e muito menos a jogue no lixo;
Não queime uma
pessoa;
Nunca destrua uma
pessoa.
Isso tudo é contra a
nossa natureza, contra a nossa ordem evolutiva.
Isso não está certo,
em todos os sentidos que a palavra certo pode alcançar.
Você não precisa amar
alguém de quem não gosta.
Mas, o fato de não
gostar, não significa que pode feri-la.
Seja tolerante.
Olhe para a diferença
com olhos de medo, de dúvida, de desconfiança, até de raiva.
Mas não mate a diferença
apenas porque não a entende, apenas porque tem medo dela, apenas porque ela
pode ser melhor do que você ou eventualmente pode tomar o seu lugar.
Não se deixe
manipular por palavras de ódio contra outras pessoas, principalmente pessoas as
quais você não conhece.
Geralmente, a intenção
de quem profere ódio é manter você sob controle. Você é apenas mais uma peça a
ser derrubada num grande e imbecil jogo de falsos gigantes.
(Nice, que pena!)