Pessoas estão tranquilas, com suas coisas, com suas
conquistas, até que começam a querer mais. Uma inquietação crescente faz com
que o que se conseguiu não seja mais suficiente.
O cérebro tem dessas coisas. Ele se acostuma com os
estímulos os quais, por sua vez, com o passar do tempo e da exposição, deixam
de causar no cérebro as sensações anteriores.
Comer lasanha todos os dias enjoa, não? Aquele prato que
pensamos delicioso, se disponível com muita frequência perde o encanto.
Por que seria diferente com os relacionamentos?
Essa ideia da diminuição da capacidade do estímulo para
obter respostas inicialmente satisfatórias, está por trás da perda do encanto
pela pessoa amada. É um pouco triste, eu sei, mas é interessante quando podemos
ter em mãos algumas explicações para o que sentimos. A partir delas, podemos
lidar com a situação de forma um pouco mais racional.
O outro não deixa de nos desejar apenas porque não nos ama.
Ele pode simplesmente estar numa fase na qual os estímulos não desencadeiam
mais os mesmos sentimentos e emoções.
Sabendo disso, pode-se buscar desencadear estímulos
novos....Como?
Sendo diferente.
Fazendo diferente.
Seguindo o belo fluxo da vida que é a mudança.
Algumas vezes, a solução é distanciar-se um pouco, para
causar a falta que fará com que o velho e bom estímulo volte a ter um bom
significado...
Terminar para começar.
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